Neste ano de 2012, visitamos a Federação Protestante da França em Paris a convite da pastora Marianne Guéroult diretora do Projeto Missionário Mosaico.
Conversamos sobre a igreja nos dias atuais e sobre o papel da Federação Protestante da França com relação aos imigrantes cristãos que hoje vivem em solo francês na questão adaptação. Conversamos também sobre o crescente número de protestantes /evangélicos hoje no Brasil, que são de aproximadamente 20% da população; sendo que na França, mantém-se o número de 2%, uma vez que só são contabilizadas as igrejas protestantes que se encontram federadas.
Expliquei para a pastora Marianne, que no Brasil como nossas igrejas protestantes foram fundadas por imigrantes europeus e americanos, não há nos dias de hoje uma distinção entre igrejas estrangeiras ou nacionais. E, que em sua maioria, os imigrantes que chegam às nossas igrejas protestantes no Brasil se adaptam facilmente, devido a miscigenação do povo brasileiro. Também, expliquei, que no Brasil, as igrejas evangélicas federadas ou não, são contabilizadas da mesma forma pelo senso.
Ela nos explicou que grande parte dos imigrantes protestantes quando chegam à França, muitas vezes têm dificuldades em se adaptar às igrejas nacionais, seja pela falta de conhecimento do idioma francês, seja pela dificuldade de adaptação devido a culturas, hábitos regionais e costumes diferentes.
Conversamos sobre estilo de culto e liturgias nas Igrejas Protestantes no Brasil, e era de sua curiosidade saber se as liturgias durante os cultos no Brasil seguiam a alegria das músicas populares brasileiras, ritmos e danças. Tentamos explicar, que nas igrejas reformadas e nas tradicionais em geral, seguem-se o mesmo estilo de cultos, seja no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos (conforme temos observado em nossas visitas às igrejas protestantes históricas como a nossa). E que a alegria do povo brasileiro (que é tão conhecida) se encontra em nossos rostos e atitudes para com o próximo. Mas, também expliquei que existem igrejas protestantes que levam a cultura rítmica brasileira para dentro de suas igrejas, mas que essas, são de uma linha mais recente, denominadas neopentecostais, composta em sua maioria por jovens.
Após tão amigável conversa, nos despedimos tirando uma foto na escadaria da Federação Protestante da França.
A conclusão que chegamos é que apesar de nossas diferenças culturais e regionais, o que realmente importa é levar a palavra de Deus de forma verdadeira, clara e libertadora, a todos e em todos os lugares da Terra, com o único objetivo de demonstrar as boas novas de Cristo Jesus - para que “ todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16, 2ª parte).
